Eu Tive Um Sonho
Escravos em Portugal - A foto mostra Martin Luther King, Jr. – Prémio Nobel da Paz, pastor evangélico e activista dos direitos cívicos e do movimento anti-apartheid - empolgado no seu famoso discurso "Eu tenho um sonho", em Marços de 1963, frente ao Memorial Lincoln, em Washington, durante a chamada “marcha pelo emprego e pela liberdade”, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo.
A América aboliu a escravatura. Mas mantém reféns Estados soberanos, pela força das armas ou da globalização da economia.
No Sudão, homens e mulheres que nasceram debaixo do mesmo sol que os senhores da guerra, são feitos prisioneiros e vendidos no mercado de escravos como na época dos Descobrimentos. A única diferença é que existem organizações cristãs e humanitárias no terreno a comprar a mercadoria e a dar-lhe o estatuto da liberdade.
A carne humana continua a ter mercado.
Em Espanha, estudantes universitárias portuguesas são assediadas para vender óvulos a troco de mil euros para pagarem os estudos em terras de nuestros hermanos. A imprensa empurrou para as páginas dos jornais mais uma família carenciada de Felgueiras, com duas crianças que cozem sapatos para a Zara a troco de míseros cêntimos, trazendo à memória as fábricas de mão-de-obra infantil na Índia ou no Paquistão.
É preciso fazer justiça!
3 Comments:
ola Salmista...apesar de me teres dito para fazer um comentario do post ou da foto, nao vou conseguir... nao sou muito bom nessas coisas.
O post é sobre escravatura e exploração de mão-de-obra barata e não sobre a América. Os Estados Unidos são citados pela forma globalizante como monopolizam a aldeia global de forma a controlarem o mercado internacional. Quem são as empresas que estão no Iraque, Afeganistão e em outros países que foram vítimas de intervenções militares? A polícia internacional só é bem-vinda quando é chamada a intervir e não sob o falso pretexto de armas quimicas e biológicas.
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